sábado, 23 de abril de 2011

Ame ao seu próximo como a si mesmo!


A parábola do bom samaritano: Lucas 10:25

"Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou:

Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?

O homem respondeu: Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente E ame o seu próximo como você ama a você mesmo?

A sua resposta está certa! disse Jesus Faça isso e você viverá! Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: Mas quem é o meu próximo?

Jesus respondeu assim:

Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada Também um levita passou por ali Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: Tome conta dele Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele.

Então Jesus perguntou ao mestre da Lei:

Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?

Aquele que o socorreu! respondeu o mestre da Lei E Jesus disse: Pois vá e faça a mesma coisa"

Existem três pontos nessa ilustração que são a chave do entendimento da mesma, que são:

1 A pergunta do mestre da lei: "Quem é o meu próximo?"

2 A pergunta do Senhor Jesus: "Qual dos três foi o próximo do homem assaltado?"

3 A resposta do mestre da Lei: "Aquele que o socorreu"

Da mesma forma, quando servimos alguém nós nos tornamos o próximo dessa pessoa. Dessa maneira, qual a dificuldade que alguém terá para amar o seu próximo?

Qual a dificuldade que você teria em amar alguém quem te ajudou, que se importou com você?

Viu como é fácil obedecer aos mandamentos de Deus?

Olhando as coisas por essa ótica torne-se amável, torne-se o próximo de alguém e ajude-o a cumprir o mandamento de Deus. Veja como essa palavra dá um golpe mortal na ingratidão. Considerando que nosso Senhor nos manda amar até mesmo os inimigos, como então se torna forte o mandamento para amar os amigos, aqueles que nos socorrem, tais como o pai, a mãe, o patrão, o pastor, o professor, o policial, o lixeiro, o rapaz da companhia de água, de luz, de telefone, o repórter que se dispõe a me dar notícias, enfim, todos aqueles que de alguma forma nos servem e fazem com que nós sejamos quem somos.

Contudo, não fique esperando que alguém ame você. Torne-se amável e ame, ame ao seu próximo como a ti mesmo.

Antônio Cirilo
www santageracao.com.br/ 
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

EM NOSSA IGREJA EM MAIO: CONFERENCISTA ISAÍAS REIS


DE 04 À 07 DE MAIO 
EM NOSSA IGREJA!

O Casamento Abençoado



Em relação ao casamento, tenho sido movido pelo Espírito Santo a acreditar que esta relação deve nascer primeiro no coração de Deus, em seguida é manifesta na vida dos homens santos e sensíveis à Sua voz. Sei que este conceito entra em choque direto com várias correntes, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surge; em geral impuras e pecaminosas.
A conseqüência, uma vida conjugal sem vida! Confusões; inimizades; filhos rebeldes e uma série de males que culminam com o divórcio.
O Senhor Jesus proferindo sobre o casamento afirmou:
“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc 10.9)
É comum pegar-se as palavras do Senhor Jesus e aplicá-las a todos os casamentos indistintamente; casou é porque Deus uniu! Esquecendo-se o caráter profundamente espiritual e a quem foi direcionada esta palavra;   o Mestre falava para o seus escolhidos, as verdades de Deus aplica-se exclusivamente àqueles que procuram viver segundo os seus princípios (santidade, pureza, confiança, temor, amor, frutos do Espírito Santo), é impraticável querermos generalizar o que é espiritual, afinal:
“... palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”(1Co 2.13,14)
:: O Casamento segundo o coração do Pai, tem o seu inicio no relacionamento revelado e abençoado; é preciso ser espiritual, cheios do Espírito Santo e sensível ao seu falar, que não haja ansiedade; e no tempo oportuno serão agraciados com a companheira (o), com o qual unirás, debaixo do consentimento Divino.
É preciso que as idéias anti-espirituais disseminadas largamente pelo diabo sejam quebradas! O namoro deve existir sim, mas, segundo a vontade de Deus. O conceito de ficar à procura da (o) esposa (o) envolvendo-se em muitos namoros é errado, é contrária à fé que afirmamos possuir. Cremos num Senhor que nos ampara em todos os aspectos e que é nosso dever sermos concordantes com a Sua vontade, porque então a procura desenfreada e carnal por uma (um) esposa (o)?  Os planos do Senhor para muitos servos, não incluem o casamento ou a formação de família, veja:
 “Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim... e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.”(Mt 19:12) 
Casando-se, estão excluindo do viver os propósitos para os quais fora criado. Queres casar? Ouça primeiro à vontade de Deus!  Sejam santos, puros, amorosos a Deus, este amor nos constrange a sermos fieis e tementes. Agindo assim, com certeza serás feliz, casado (a) ou não!
:: O casamento segundo o coração do homem, é oriundo de interesses diversos, por exemplo: ela engravidou; paixão; amor; romantismo; dinheiro; sexo; beleza; bem-estar; status; etc. os motivos são os mais diversos possíveis, no entanto, longe destes a manifestação e o direcionamento Divino.  
Todas estas uniões são generalizadas e encaixadas pelos religiosos na afirmação: “O que Deus ajuntou não separe o homem.”
Não consigo ver em tais situações onde está a mão do Eterno, na realidade vejo a ação do diabo, que planta nos corações os mais estranhos objetivos e levados pela ilusão, culminam com o pecado e carregam sobre si o fato inevitável de uma vida conjugal péssima.
Pergunto: Como abençoar um casamento que nasceu no pecado? Há muitos pastores (sacerdotes) que se acham numa situação superior a do próprio Criador; e saem distribuindo bênçãos e endossando uniões pecaminosas. E completam:
O que Deus uniu, não separe o homem!”
:: O Casamento nos tempos da ignorância espiritual; geralmente são aceitos pelo Senhor, por ocasião da restauração das vidas. As muitas misericórdias de Deus apagam definitivamente o  pecado, fazendo nova a criatura.
“Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.” (Rm 6:22)
Entre os que foram libertos do pecado e transformados em servos, inúmeros serão agraciados com a manifestação misericordiosa de Deus e abençoados em vossos casamentos.
É preciso, no entanto, que sejam desfeitas todas as maldições proferidas sobre esta união por cultos e religiões contrárias à Santa Palavra; o que eles chamam de bênçãos na realidade são condenações e correntes que aprisionam as pessoas, abrindo canais de acesso para a ação maligna. Após serem restaurados e lavados no sangue precioso de Jesus e aconselhável levantar a voz e declarar ao mundo espiritual a renuncia a tais costumes e práticas. É o momento de tomar a posse da bênção sobre a união!
:: O casamento para ser santo e duradouro, necessita  que Deus seja o centro, Ele estabeleceu a união com um objetivo único, receber toda a honra e glória!  É inquestionável, portanto, a observação de todos os princípios e regras definidas na Bíblia para o bom andamento da união conjugal.  O lar deve ser consagrado a Deus; a leitura da Bíblia necessita ser em conjunto; a oração deve subir como aroma agradável; o sacrificar com jejuns de comum acordo; o culto familiar é indispensável; o ensino bíblico aos filhos um dever.
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6.5-9)
A Bíblia ensina como deve o proceder entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a família e o mundo e todas as demais relações humanas.
Só é possível possuir um lar feliz, entronizando o Senhor Deus no centro  e por conseqüência observar os ensinamentos bíblicos.
:: O casamento bem-sucedido requer que o Senhor seja o centro, que a atenção do casal esteja nEle. Por melhor que seja o esposo (a) sempre haverá imperfeições, afinal, somos humanos e  sujeitos ao pecado. É relativamente normal surgirem algumas desavenças e mal-estar no relacionamento. São duas pessoas com personalidades próprias, que unidas estão pelo Senhor e pelo amor que sentem mutuamente, mas, as divergências surgem. Como contornar estas situações?  É o momento da auto-negação, do sentar e conversar como santos, abertamente e na unção do Espírito Santo.  Lembrem-se: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1Pe 4.8) Uns para com os outros, inclui a (o) esposa (o). Cada cônjuge precisa pagar o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os pontos fracos, as tendências, as imperfeições e as submeta à vontade de Deus.
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4.32) Os corações precisam ser humildes, compassivo, benigno e perdoar à semelhança do Senhor Jesus para com a nossa vida.  O ensinamento é claro: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva.” (Ef 4.26) Ouçam o Senhor e serão bem-sucedidos na vida conjugal.


Sejam abençoados!
Elias R. de Oliveira


vivos.com.br

Agentes da reconciliação


"Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" (Col. 1:13)

No capítulo 1 (versos 13 a 23) vemos o apóstolo Paulo descrevendo não só a pessoa de Jesus, como também a Sua obra, a obra da reconciliação. A expressão "reconciliação" traz a idéia não só de aproximação, mas a de trazer para mais perto ainda algo que estava longe. É um novo relacionamento restaurado, e agora mais íntimo e profundo, pois também a reconciliação traz ainda a idéia de restauração, de cura, de algo que estava enfermo, lesado.

A ênfase maior na reconciliação é o relacionamento - acima de tudo, o relacionamento entre o Criador e Sua criatura, entre Deus e o homem. Ele mesmo afirmara de Si para Si ou de Si para o Filho e o Espírito Santo, após ter criado o homem e já estar lhe preparando uma companheira para se relacionar por toda vida(Eva): "Não é bom que o homem esteja só".(Gn 2:18)

Mas, por causa do pecado de Adão, do Primeiro Homem, o relacionamento que havia entre ele e Deus, entre o Criador e a criatura, outrora sem barreiras ou fronteiras, agora estava rompido, fechado. Conseqüentemente, fomos divididos. Assim, nosso relacionamento com Deus foi quebrado por causa do pecado - ou seja, por causa de uma escolha errada do Primeiro Homem.

Alguém disse, certa vez, que quando as pessoas se frustram nos relacionamentos, elas procuram substituir essa frustração por qualquer outra coisa: trabalho excessivo, jogos, internet, bebidas, drogas etc. O homem, sem Deus, está aberto à toda influência do mal. Quando o homem não busca a Deus, a maldade se multiplica (veja Gn. 6:5). Daí, o terrorismo, as atrocidades, o genocídio, a violência. Enfim.

Ninguém é uma ilha

Deus fez o homem para Se relacionar com ele. Talvez por isso é que haja em nós um grande potencial para relacionamentos. Na fase da adolescência, por exemplo, percebe-se a necessidade que o adolescente tem de falar com alguém. Senhoras, na hidroginástica, freqüentam a academia para, principalmente, dialogarem, baterem papo, e não somente para se exercitarem.

Em Jesus fomos reconciliados com Deus. E o homem que se reconcilia com Deus, mediante Jesus, experimenta do Seu amor incondicional e eterno. Deus não nos deixa nem nos desampara. Ele está conosco nos momentos de alegria e de tristeza. Assim disse Jesus: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos".

O que mais nos comove acerca do amor de Deus para conosco é que esse amor nos traz dignidade e valor(veja Mt.22:37). Quando somos inundados, cheios desse amor, aprendemos também a respeitar o outro e conferir-lhe, igualmente, dignidade e valor. Basta ver como foi o relacionamento de Jesus com seus discípulos, com os doze. E quando somos curados por esse amor, somos curados nos nossos relacionamentos interpessoais - principalmente entre nosso Pai celestial.

O Espírito Santo, diz o apóstolo Paulo, é quem propicia essa reconciliação (veja I Cor. 5:18). Deus assim então nos reconciliou Consigo mesmo e nos fez agentes de reconciliação. Talvez por isso que Jesus tenha dito no Grande Sermão sobre as Bem-Aventuranças: "Os pacificadores serão chamados filhos de Deus".

Sejamos e ajamos, então, como filhos - como filhos de Deus, como filhos da luz. Sejamos agentes de reconciliação.
 


Deus abençoe



Nívea Soares
www niveasorares.com/vivos.com.br

sábado, 16 de abril de 2011

APRENDENDO A SER SERVO


Conceito de sucesso ministerial à luz da chamada e conseqüente ministério de Jeremias. Jeremias foi rejeitado, perseguido e preso. A aparente defesa de Jeremias em prol da política de submissão à Babilônia trouxe-lhe o ódio do povo que esperava ouvir mensagem mais aprazível, como a anunciada pelos falsos profetas da época que profetizavam paz quando não havia paz. Jeremias também falava contra esses falsos profetas. Sua chamada consistia na missão de proclamar continuamente para Israel que Deus faria cair uma terrível desgraça sobre a nação como castigo. Jeremias cumpriu o propósito de Deus para o seu chamado, portanto podemos afirmar que ele cumpriu satisfatoriamente e com pleno êxito o ministério que O Senhor lhe propôs.
Um ministério bem sucedido pode trazer toda sorte de desprezo, perseguição calúnias como ocorreu com Cristo e com o apóstolo Paulo a quem também somos encorajados a imitar. O ministério de Jeremias (pelo conteúdo da mensagem que ele trazia) e as conseqüências humanas que esse ministério trouxe não eram de forma alguma agradáveis a ele ou a qualquer mensageiro, tanto que haviam profetas proclamando o oposto por sua própria conta. Contudo o verdadeiro servo de Deus obedece aos desígnios de Deus independente destes lhe trouxerem honra na terra ou não, de lhe trazerem benefícios ou malefícios, vida longa ou morte instantânea. O sucesso ministerial é medido em termos de proclamação da verdade, pois Cristo é a verdade. O ministério bem sucedido é aquele da fidelidade a Deus que traz como conseqüência o desejo e concretização de anunciar unicamente à Sua mensagem sem dela acrescentar ou retirar. O padrão de sucesso ministerial tanto para o profeta como para o pastor, o mestre e outros é cumprir cabalmente o propósito de seu chamado específico à luz da Palavra do único Deus vivo.
O servo de Deus precisa abrir os ouvidos para ouvir de Deus a definição de seu chamado e dessa forma saber qual a sua missão diante de Deus. É necessário deixar Deus chamar, capacitar e orientar no exercício diário desse ministério. A partir da visão do ministério Deus proverá a força renovadora para andar e enfrentar ataques, até mesmo os absurdos e vencendo-os prosseguir por conhecer o Seu Senhor, ouvir a Sua voz e prosseguir rumo ao alvo por Ele determinado para a sua carreira cristã. Jeremias pôde presenciar 'suas profecias' se cumprirem: o rei Nabucodonossor destruiu o templo levou parte do povo e o rei de Judá prisioneiro à Babilônia. Contudo, isso também não pode ser entendido como sinal de que seu ministério foi bem sucedido: o cumprimento da mensagem do profeta ou servo de Deus, mas essa e toda a mensagem de Jeremias se cumpriu completamente porque ele era um profeta de Deus que propagava a mensagem de Deus (17:16). Quanto ao resultado da mensagem pregada por Jeremias, não foi choro e arrependimento, nem de mudança de coração e atitude, ou seja não trouxe resultado visível aos olhos humanos nem em termos de quantidade e nem de quantidade. As pessoas não 'caíram diante de Deus' em razão da poderosa unção do profeta, antes continuaram em seus caminhos tortuosos e escutavam os 'profetas' que diziam aquilo que desejavam ouvir e desprezavam os dizeres do servo de Deus, como conseqüência o castigo foi recebido conforme anunciado.(17:15,23; 18:12; 22:17, 23:13).
Além disso, o próprio Jeremias teve um coração repleto de tristeza e dor pela dureza da mensagem que anunciava. (20:14-18) A 'alegria' não era um fruto visível ou sensível na vida do profeta (20:9), mas antes a paz e o consolo de Deus o acompanhavam (20:12,14). As autoridades e o povo de Israel não receberam bem as mensagens de Jeremias (23:33; 43:2-3 Lm. 3:13-15; Lm, 3:14). 'Fé nem sempre é acreditarmos na libertação de uma opressão ou cura de uma enfermidade e sim entendermos que determinadas dificuldades estão de acordo com os planos de Deus para nossa vida, quer sejam para correção, exortação, edificação ou nova revelação de Seu poder e graça e então submetermo-nos à sua soberana e sábia vontade' Ver Jeremias cap. 21. Quando encontramos a definição de fé em Hb 11:1: 'Ora a fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.' Observando esses versos dentro do contexto do livro de Hebreus e do próprio Novo Testamento, entendemos que se referem à ardente expectativa pelo retorno de Jesus e do estabelecimento do Reino de Deus. Certamente a fé não é a certeza de que aquilo que você deseja vai se realizar e não é isso o que a Bíblia ensina.
Nos versos de Hebreus está embutido que os cristãos esperam pelas realidades eternas e tem plena convicção de que o plano de Deus está caminhando para o seu pleno cumprimento. Isso faz parte da realidade invisível aos olhos naturais, que porém temos certeza. Ora, como podemos ter convicção dessas coisas se nossos sentidos naturais (visão, audição, tato, olfato e paladar) não as discerne? Temos de Deus revelação, nessa revelação cremos e isso se chama fé. A fé que se concentra no objeto de desejo natural e coloca em 2o. plano o próprio autor e doador da vida e dessa mesma fé não é a fé bíblica pela qual muitos sofreram perseguições, martírio e morte. Esse tipo de crença na qual o objeto do desejo assume a posição central de importância e que deve se tornar real pelo poder de um pedido a Deus, de uma declaração de ordem verbal ou materialização de um pensamento pode ser chamado de pensamento positivo crença no poder mental, misticismo universal, deificação do Homem ou qualquer outra coisa menos fé cristã, pois constitui-se em análise última, de uma idolatria e os idólatras não tem parte no Reino de Deus.
É bem verdade que através da fé tudo pode se tornar possível. O próprio Cristo afirmou 'Tudo é possível àquele que crê.' Mc. 9:23, 'E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso o farei...' Jo 15:16 E, 'Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda e disserdes a este monte ergue-te.assim acontecerá e nada vos será impossível.' Mc. 11:23. É importante, no entanto, entendermos como isso se processa. As palavras-chave dos versos acima citados são: 'crer', 'em meu nome' e 'fé'. Analisemos, então, a relação de 'fé' e 'crer' com o 'em Meu nome'. Ao afirmar que em Seu nome tudo o que fosse pedido aconteceria Cristo estava Se colocando no centro da fé. O que equivale a dizer que Ele é a verdadeira fé e que essa fé O honra e serve. O propósito da fé não é se ajustar ao desejo e satisfação de necessidades do Homem caído, mas sim restaurar esse Homem para que ele compreenda que Deus é o centro e a razão de toda a criação e que a verdadeira fé assim como todas as demais coisas presentes no Universo existem para serví-Lo e honrá-lO.
Entendemos, assim, que a vontade dEle e os planos dEle são superiores a todas as necessidades e desejos das pessoas e essas através da fé devem se colocar sob o Seu domínio já no momento presente. Todos os nossos desejos e necessidades, então, se submetem a Ele, passamos a desejar ardentemente coisas espirituais e pedir por elas, entramos em sintonia com os planos de Deus e dessa forma podemos pedir o que quisermos, nos moldes de Jesus: 'E o que direi, livra-me dessa hora, mas a isso vim a essa hora. Glorifica o Teu nome'. Certamente Deus pode curar, prosperar, exaltar e realizar todos os desejos do coração humano. E Ele O fará de acordo com os Seus planos e com Sua soberana vontade. Nem sempre fará, não está obrigado a fazer, e muito menos está submetido ou Se sentirá pressionado por um qualquer tipo de arrogância carnal pretensamente entendida como fé. 'Por quem os sinos dobram?' Não te iludas. Os sinos da terra podem até chegar a dobrar por ti por um instante, porém se isso acontecer não creia neles. Eis que te enganam, pois os sinos de todo o Universo juntamente com todos os sineiros e transeuntes estão destinados a dobrar somente para um e esse um é Deus, somente Deus.

Pastor Jose Waldecy
www.melodia.com.br / www.vivos.com.br

terça-feira, 12 de abril de 2011

Corrigindo nossos erros!!!

Malaquias 2:17 - Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo? 

A situação em Israel era tão caótica que o povo chegou ao ponto de enfadar a Deus. Se as misericórdias divinas não se renovassem a cada manhã (Lm 3.22), e se o Pai não fosse imutável (Ml 3.6), este povo há muito teria perecido.

A Bíblia fala exatamente o que enfadou o Senhor: o povo sentia inveja do homem mau. Isso mesmo! Viam a prosperidade dos ímpios e reclamavam contra Deus. Isso é muito parecido com nossos dias. Quantos crentes andam por aí reclamando que o ímpio vive uma vida mais tranquila que o crente.
Você já viu alguém fazendo isso?

Agora me responda: o ímpio tem salvação? Tem esperança? Foi lavado no sangue de Cristo para ter seus pecados perdoados? Qual o destino eterno do ímpio? Será mesmo que ele está em melhor condição do que um crente que passa tribulações?